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Muitos investidores consideram fazer aportes em fundos de investimentos para compor a sua carteira, mas não conhecem os diferentes tipos do mercado. A alternativa pode ser interessante devido à maior praticidade trazida pela atuação do gestor e pode trazer bons resultados.

No entanto, existem diferenças importantes em cada alternativa, considerando estratégias adotadas, riscos assumidos e operações realizadas. Assim, conhecê-las é o primeiro passo para escolher o que é melhor para a sua carteira e para o seu perfil de investidor.

A seguir, você conhecerá 9 principais fundos de investimentos e suas principais características. Continue a leitura e confira o conteúdo que a Lotus preparou para você!

O que é fundo de investimento?

Para começar a entender essa alternativa do mercado financeiro, é importante saber que o fundo de investimento é um veículo ou uma modalidade coletiva. Assim, os interessados devem adquirir cotas que dão direito à participação nos resultados.

Os recursos captados são alocados em diversos ativos e produtos financeiros, dependendo da estratégia adotada. Nesse caso, quem toma as decisões e realiza as operações de alocação é um gestor profissional. Aqui, também há o pagamento de uma taxa de administração.

Vale saber, ainda, que a rentabilidade, em geral, é obtida por meio da valorização das cotas de participação. Logo, ao vender a cota por um preço médio acima do preço médio de compra, o investidor obtém lucro. Além disso, existem alguns fundos que podem pagar dividendos.

Quais são os 9 principais fundos de investimentos?

Se você se interessou pelos fundos, é importante conhecer as alternativas do mercado. Embora o funcionamento geral seja semelhante, existem algumas diferenças importantes entre eles.

Para saber mais, confira os 9 principais tipos de fundos de investimentos disponíveis no mercado brasileiro!

1. Fundos de renda fixa

Primeiro, existem os fundos de renda fixa, que priorizam a alocação de recursos em produtos que compõem essa classe.

Em muitos casos, o foco está nos títulos públicos do Tesouro Direto, que podem ser prefixados, pós-fixados ou atrelados à inflação. Por isso, podem ser utilizados para quem busca mais segurança ou para quem deseja diversificar uma carteira mais arrojada.

É importante saber, contudo, que nem todos os fundos de renda fixa oferecem ampla segurança e maior liquidez. Existem, por exemplo, fundos focados em debêntures — investimentos de renda fixa com grau de risco um pouco mais elevado. Por isso, é preciso conhecer a estratégia do fundo antes de alocar capital.

2. Fundos de ações

Já um fundo de investimentos em ações (FIA) investe a maior parte dos recursos em ações, opções de ações, direitos de subscrição e títulos conversíveis em ações. Portanto, é uma alternativa para participar dos resultados de vários negócios.

Assim, são escolhas de muitos investidores que pretendem se expor a diversas companhias com apenas um aporte. Além disso, podem ser interessantes para quem não pode — ou não deseja — selecionar ativos individualmente para investir.

3. Fundos de índice

Os fundos de índice são conhecidos como exchange traded funds (ETFs). O objetivo deles é replicar a carteira teórica de um indicador de mercado para que o resultado do fundo seja equivalente ao desempenho do indicador.

O mais comum é encontrar ETFs de índices de ações, mas também há ETFs de índices de fundos imobiliários e até de renda fixa. Uma vantagem é que esse tipo de fundo pode ter uma taxa de administração reduzida, já que a gestão é passiva.

Ademais, a alternativa pode ser interessante para quem deseja acompanhar determinados indicadores do mercado de modo constante e simples.

4. Fundos imobiliários

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) priorizam o setor imobiliário e aparecem em três classificações principais:

As cotas dos FIIs são negociadas na bolsa de valores, assim como os ETFs. Já o rendimento pode ser obtido pela valorização das cotas e também pela distribuição de dividendos, principalmente nos fundos de tijolo.

Essa alternativa pode ser interessante para quem deseja investir no mercado imobiliário de forma mais acessível. Afinal, o aporte inicial é muito menor que o total necessário para comprar um imóvel, por exemplo.

5. Fundos de ouro

Entre os tipos de fundos de investimento, também há o fundo de ouro. Como o ouro é considerado uma reserva de valor, esses fundos podem ser úteis para quem deseja fazer hedge de carteira.

Essa alternativa também pode ser adequada para a diversificação de carteira, especialmente em momentos de volatilidade no mercado de renda variável.

6. Fundos cambiais

Já os fundos cambiais priorizam a alocação de recursos em alternativas que estejam relacionadas a uma moeda estrangeira, como o dólar ou o euro.

A ideia não é comprar papel-moeda, mas direcionar o dinheiro para ativos e produtos que tenham exposição cambial. Eles podem ser utilizados para explorar essa variação visando ganhos ou para se proteger contra oscilações cambiais no médio e no longo prazo.

7. Fundos internacionais

O nome já revela: os fundos internacionais permitem realizar a alocação de recursos no exterior de maneira indireta por meio de outros fundos. Há investimentos com e sem proteção cambial, com estratégias que consideram distintos ativos e produtos financeiros.

Porém, eles costumam ter riscos maiores. Logo, podem ser mais indicados para quem deseja diversificar e expor seu capital às condições internacionais, desde que tenha um perfil de risco compatível.

8. Fundos multimercado

Os fundos multimercado apresentam uma estratégia híbrida de investimento, que não precisa seguir limites específicos. Ele pode investir tanto em câmbio, ouro, ações e derivativos quanto em renda fixa, por exemplo.

Pode ser adequado para diversos investidores, desde que o perfil esteja alinhado com o risco previsto para a estratégia do fundo de interesse.

9. Fundos de criptomoedas

As criptomoedas são ativos digitais, criados com o uso de tecnologia, como o Bitcoin. Portanto, um fundo de criptomoedas aloca uma parcela dos recursos em criptoativos. O investimento pode ser feito diretamente ou em cotas de outros fundos desse tipo.

Além disso, o grau de exposição varia, o que também modifica o risco de acordo com o fundo. Desse modo, fundos de criptomoedas mais arrojados podem ser mais adequados aos investidores com alta tolerância ao risco.

Alternativas mais moderadas, contudo, podem estar menos expostas às oscilações dessas moedas digitais. Por isso, vale a pena conhecer a estratégia da modalidade antes de fazer sua escolha.

Agora que você conhece 9 dos tipos de fundos de investimentos disponíveis no mercado, pode selecionar o que faz mais sentido para a sua realidade. Lembre-se de considerar sua tolerância ao risco e seus objetivos para escolher a melhor opção!

Precisa de ajuda para tomar a decisão? Entre em contato conosco da Lotus Capital e conheça nossa assessoria!

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