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Ao sair do emprego ou se aposentar, você receberá diversas verbas — como o FGTS. Além disso, existem outras situações em que o fundo de garantia pode ser sacado. Dessa maneira, os cidadãos costumam se perguntar onde investir o FGTS.

Utilizar a verba com sabedoria e se planejar para o investimento é uma boa ideia. Assim, você poderá ter mais tranquilidade financeira, ficar mais perto de conquistar seus objetivos financeiros e potencializar os resultados de seus aportes.

Quer saber como investir o seu FGTS? Neste conteúdo você conhecerá mais sobre ele, as possibilidades de saque e descobrirá o que considerar ao aplicar esse dinheiro.

Não perca!

O que é e como funciona o FGTS?

FGTS é a sigla para Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Ele é um recolhimento mensal efetuado pelo empregador de forma automática e descontada do salário do trabalhador.

O desconto corresponde a 8% do salário bruto pago ao empregado. Desse modo, se você observar a sua folha de pagamento, poderá verificar que há o recolhimento discriminado. Caso contrário, o empregador está cometendo uma ilegalidade trabalhista.

O valor dos descontos é destinado a uma conta própria — na Caixa Econômica Federal — de cada trabalhador. Contudo, ela não é de livre movimentação: só é possível o depósito por parte da empresa, de forma mensal.

Isso porque o objetivo do FGTS é formar uma poupança financeira vinculada ao trabalho de cada empregado. Portanto, ele não ficará desamparado em caso de demissão ou em outras situações definidas em lei.

O FGTS surgiu em 1966 como uma forma de substituir a antiga estabilidade decenal. Com a regra antiga, os trabalhadores com mais de 10 anos na empresa só poderiam ser demitidos com a ocorrência de justa-causa.

Isso trazia diversos problemas práticos, como a demissão antes do prazo de 10 anos para que o trabalhador não ganhasse a estabilidade. Até 1988, foi possível escolher entre o FGTS ou a estabilidade decenal. Após esse ano, há apenas a possibilidade de FGTS. Interessante, não é?

Quando é possível sacar o FGTS?

Você percebeu que a conta vinculada ao FGTS do trabalhador não é de livre movimentação, certo? Afinal, o saque do saldo só pode ocorrer nos casos estipulados em lei. Por isso, entender quando é possível sacar o FGTS se torna relevante para seus planos.

Veja só o que diz a legislação sobre as situações de saque:

  • demissão sem justa causa;
  • aposentadoria;
  • extinção da empresa do empregador;
  • compra de uma casa própria;
  • fim do contrato de trabalho temporário;
  • rescisão por comum acordo;
  • acometimento do trabalhador, cônjuge ou filho por doença grave;
  • ao completar 70 anos de idade;
  • inexistência de atividade nos últimos 90 dias para o trabalhador avulso.

Também há situações facultativas — em que o trabalhador pode escolher se deseja fazer o saque. Veja só quais são:

  • saque aniversário: é possível sacar um percentual do montante em conta em data próxima do aniversário do trabalhador;
  • investimento em fundo mútuo de privatização (FMP).

Como investir o dinheiro do FGTS?

Após entender o que é o FGTS e suas possibilidades de saque, vale saber como investir esse dinheiro.

Veja a seguir o que você pode considerar nesse momento:

Perfil e objetivos

Primeiro, você deve ter em mente que cada pessoa tem seus próprios objetivos e um perfil de investidor. Dessa forma, esses elementos sempre devem ser considerados antes de qualquer aporte, seja ele com o dinheiro do FGTS ou não.

Então você precisa saber o que deseja alcançar financeiramente, quais são seus sonhos e quanto eles custam. Também considere o seu perfil — cuja finalidade é demonstrar como você lida com os riscos atrelados aos aportes.

Um investidor conservador, por exemplo, foca em alternativas mais seguras, com menos possibilidades de perdas financeiras. Já aqueles que são mais arrojados podem se arriscar mais, aumentando as possibilidades de ganhos, mas também o risco de perdas.

Reserva de emergência

Um dos objetivos mais comuns entre os investidores é a composição de uma reserva de emergência. Ela corresponde a um montante financeiro investido que só será utilizado para gastos imprevisíveis e que podem comprometer a saúde financeira da família ou da pessoa.

Se você ainda não tem uma reserva de emergência, o primeiro passo nos seus investimentos é esse. Para isso, a reserva deve ser investida em alternativas seguras e com alta liquidez. Ou seja, que podem ser resgatadas de forma rápida e fácil.

Nesse contexto, pode valer a pena considerar montar sua reserva de emergência com o dinheiro do FGTS. A recomendação é que o valor reservado seja de cerca de 6 meses do seu custo de vida. Então, ainda que não haja renda durante esse período, você poderá se manter.

Prazo de seus objetivos

Se você já tem uma reserva de emergência, pode investir o FGTS conforme o prazo de seus outros objetivos. Para facilitar a decisão, separe as metas em curto, médio e longo prazo, anotando em uma ferramenta o prazo correto e os valores necessários para cada uma.

Você pode, por exemplo, começar pelos objetivos de prazos mais curtos. Afinal, você terá menos tempo para acumular patrimônio. Assim, você pode utilizar o seu FGTS para começar a investir e ficar mais perto das metas de até um ano, que tal?

Nesse caso, as alternativas escolhidas devem ser adequadas tanto para o seu perfil quanto para cada horizonte de investimentos. Portanto, vale a pena analisar os investimentos que façam sentido para essas características.

Aqui, a ajuda de uma assessoria de investimentos é fundamental. Afinal, ela pode fornecer o suporte necessário para que você entenda cada opção do mercado financeiro, os prazos mais adequados para elas e os riscos relacionados aos investimentos.

FMPs

Você viu que uma das situações de saque do FGTS diz respeito ao investimento em FMPs, certo? Então vale a pena considerar o que são os fundos mútuos de privatização para saber se eles se adéquam à sua estratégia.

Esses são veículos financeiros compostos por uma carteira de ativos administrada por um gestor profissional. Desse modo, os investidores podem comprar cotas do fundo — cuja finalidade é representar uma fração ideal do patrimônio do veículo.

Com isso, você passa a ter direitos proporcionais aos resultados obtidos pela carteira do fundo. No caso dos FMPs, o portfólio é composto por ativos de empresas em processo de privatização ou com participação da União.

O dinheiro do seu FGTS pode ser utilizado para investir em diferentes fundos por meio de bancos de investimento. Contudo, o investimento não pode comprometer mais do que 50% do saldo em conta.

Para avaliar se essa alternativa se encaixa nas suas preferências, você também pode contar com uma assessoria de investimentos. Afinal, é preciso considerar os riscos envolvidos, o prazo e o funcionamento de cada FMP, combinado?

Entendeu como investir o seu FGTS? Com essas informações você tem um ponto de partida para considerar a decisão de aporte com mais segurança e assertividade, facilitando seu planejamento e buscando seus objetivos.

Quer compreender como funcionam os investimentos e ter o apoio de profissionais para tirar suas dúvidas? Então conte com a assessoria da Lotus Capital!

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