Skip to main content

Você adota uma estratégia de diversificação de investimentos na sua carteira? Se ainda não faz isso, é importante se atentar a esse ponto. Isso porque diversificar suas escolhas pode trazer muitas vantagens em relação à segurança e potencial de rentabilidade.

Mas não pense que a diversificação significa apenas escolher ativos e títulos diferentes, combinado? A estratégia exige a escolha de riscos e condições diversas. Logo, é preciso definir quais são os investimentos mais adequados para a sua carteira e entender como eles funcionam em conjunto.

Quer saber mais? Neste conteúdo você aprenderá o que é a diversificação e conhecerá 3 investimentos para fortalecer essa estratégia. Não perca!

O que é diversificação de investimentos?

Antes de conhecer os investimentos que podem aumentar sua diversificação, é importante entender o que é esse conceito. Quando você investe, a ideia é montar uma carteira composta por ativos e títulos de acordo com uma estratégia predeterminada, certo?

As decisões de investimentos para alocar seus recursos precisam considerar o seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros. Afinal, você quer que seus aportes tenham um nível de risco que não traga frustrações ou ansiedade, enquanto atuam como meios para realizar sonhos.

Para complementar essa estratégia, a diversificação de investimentos pode guiar suas decisões. A ideia é que você faça uma alocação em títulos, ativos e veículos de diferentes áreas, setores e níveis de riscos, sempre observando suas características pessoais.

Nesse momento, é preciso ressaltar um ponto de atenção: a diversificação não consiste apenas em ter investimentos diferentes. Eles precisam ter riscos descorrelacionados. Ou seja, trata-se de investimentos que não são influenciados da mesma forma pelos mesmos acontecimentos.

A finalidade é que seu capital investido não fique refém de apenas uma movimentação do mercado. Isso porque, quando a carteira está concentrada nas mesmas condições, uma queda pode trazer prejuízos proporcionalmente maiores.

Qual é a importância dessa estratégia?

Se a ideia da diversificação é se expor a diferentes riscos, você deve estar se perguntando como ela acarreta mais segurança, não é mesmo? É fácil entender com um exemplo: imagine que você tem R$ 100 mil para compor sua carteira e decidiu alocar todo o montante em ações da Petrobras.

Mas, depois de um tempo, ocorre uma crise no setor de produção e comercialização de petróleo. Isso faz com que o preço dos papéis da Petrobras caia drasticamente. Nesse caso, todo o seu capital foi afetado pela desvalorização, certo?

Em outro cenário, imagine que você utilizou os R$ 100 mil de maneira diversificada. Apenas R$ 10 mil foram para ações da Petrobrás — e o restante foi dividido em outras nove alternativas descorrelacionadas com esses papéis.

Nesse contexto, a crise no setor de petróleo afetaria apenas 10% do seu capital investido, concorda? Daí vem a importância da diversificação em relação à segurança da sua carteira. Com a estratégia, você ainda se expõe a riscos, mas eles serão diferentes e podem se equilibrar no portfólio.

Além da segurança, a diversificação pode potencializar a rentabilidade. Pensando no mesmo exemplo, em vez de ter todo seu capital desvalorizado, os ativos descorrelacionados poderiam ter uma valorização no período, melhorando os resultados da carteira.

3 Investimentos que podem ajudar na diversificação

Sabendo o que é a diversificação e sua importância, você já pode conhecer investimentos que ajudam nessa estratégia. Mas vale lembrar que não se trata de uma indicação de investimentos. Toda decisão deve ser baseada na sua estratégia e nos seus objetivos com a carteira, combinado?

Vamos lá:

1. Fundos de investimento

Os fundos de investimento são veículos financeiros que permitem que o investidor se exponha a um portfólio coletivo. Assim, o fundo reúne o capital dos cotistas para formar uma carteira de investimentos administrada por um gestor profissional.

Existem diversos tipos de fundos no mercado que se diferenciam por suas estratégias e o modo como alocam seus recursos. Entre os mais conhecidos, estão os fundos multimercado, de ações, imobiliários e cambiais.

Para ter acesso a esses fundos, você compra uma cota, que representa uma fração ideal do patrimônio do veículo. Como boa parte dos fundos apresenta um portfólio diversificado, você terá exposição a uma carteira ampla.

Além disso, não é preciso se preocupar com as negociações dos ativos e títulos presentes na carteira do fundo. Na prática, o gestor profissional será o responsável por administrar o capital do veículo financeiro.

2. ETFs

Os ETFs também são um investimento que pode trazer diversificação para seu capital investido. A sigla significa exchange traded funds e eles são um tipo de fundo de investimento, então seu funcionamento é bem parecido com o que você já aprendeu.

No entanto, os ETFs têm um objetivo específico: espelhar os resultados de um índice do mercado financeiro previamente escolhido. Assim, eles têm uma gestão passiva. Nessa modalidade, o gestor aloca os recursos visando seguir a carteira teórica do índice-alvo.

Desse modo, o fundo de índice passa pelas mesmas oscilações que o indexador espelhado. Por outro lado, não há proteção contra desvalorizações, e nem estratégias para potencializar a rentabilidade.

Como os índices-alvo podem ser de diversos segmentos, economias e áreas diferentes, os ETFs costumam se encaixar em uma estratégia de diversificação. Você consegue, inclusive, encontrar fundos de índice que seguem indexadores internacionais para dolarizar a carteira.

3. BDRs

Se você se interessou pela diversificação em ativos internacionais, precisa conhecer os BDRs. Sigla para brazilian depositary receipts, eles são certificados com lastro em alternativas de investimento de países estrangeiros.

Eles estão disponíveis na bolsa de valores brasileira, a B3, então o acesso é facilitado. Como os BDRs são lastreados em ativos internacionais — como ações, ETFs ou títulos de dívida — a variação de preço também é atrelada aos ativos-alvo.

Portanto, os BDRs permitem uma exposição internacional, de forma que você pode acessar ações de grandes empresas mundiais ou ETFs que não são negociados na B3, por exemplo. Isso facilita a sua diversificação e traz oportunidades interessantes para sua carteira.

Além da exposição internacional, você terá acesso a mais ativos ao buscar BDRs. Vale saber que o mercado brasileiro de renda variável é de um país emergente e representa apenas uma pequena parcela do mercado mundial. Assim, a exposição ao exterior pode ampliar a diversificação.

Agora você já conhece 3 investimentos que deve considerar na diversificação de sua carteira. Vale analisá-los para verificar se eles são adequados para sua estratégia, seu perfil e objetivos. Além disso, sempre que precisar de um suporte para esclarecer dúvidas, busque uma assessoria de investimentos.

Quer saber como negociar diferentes ativos e tomar uma decisão de investimento embasada? Então conte com os assessores de investimentos da Lotus Capital!

Fale com a Lotus