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Os investimentos de renda fixa estão entre os mais populares e, muitas vezes, são a porta de entrada de investidores no mercado financeiro. Afinal, eles são considerados mais seguros por conta da previsibilidade em relação aos rendimentos.

Isso porque a lógica de rentabilidade e o prazo do título são conhecidos pelo investidor no momento da aplicação. Ou seja, você pode entender como será a sua remuneração antes mesmo de comprar um título — diferentemente do que acontece com os investimentos de renda variável.

Se você se interessa pelos títulos de renda fixa, não pode deixar de conferir 5 investimentos dessa classe que nós, da Lotus Capital, apresentaremos para você neste post.

Vamos lá?

Como funcionam os investimentos de renda fixa?

Para começar, vale a pena saber como funcionam os investimentos da classe da renda fixa. Na prática, eles são como um empréstimo do investidor para o emissor — que pode ser o Governo, um banco, empresa ou securitizadora, por exemplo.

O capital obtido com os aportes é utilizado para financiar projetos, pagar dívidas ou custear as atividades da instituição emissora. Como pagamento pelo empréstimo, ela oferece juros ao investidor. Eles são a rentabilidade do investimento.

Além disso, cada emissor tem liberdade para emitir títulos com as características que atendem às suas necessidades. Portanto, é possível encontrar aplicações com prazo, carência, rentabilidade e liquidez variadas.

Ademais, existem aplicações de renda fixa com incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos e outras que são isentas. Por esse motivo, é essencial analisar o título antes de investir para entender se ele se encaixa em sua estratégia de investimentos, combinado?

Vale reforçar que, embora os títulos de renda fixa sejam considerados mais seguros que as alternativas de renda variável, eles também apresentam riscos. Nessa situação, o principal risco é o de crédito — que é relacionado ao não pagamento da aplicação pelo emissor.

Contudo, alguns títulos apresentam mecanismos de proteção, como o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Outra garantia que pode ser encontrada é a ofertada pelo Tesouro Nacional — no caso dos títulos públicos emitidos pelo Governo Federal.

5 Investimentos de renda fixa para conhecer

Agora que você já sabe o que são e como funcionam os investimentos de renda fixa, que tal conhecer 4 alternativas?

Confira a seguir!

1. Títulos do Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional em parceria com a bolsa de valores brasileira (B3) cujo objetivo é facilitar o acesso dos investidores comuns aos títulos públicos.

Nessa plataforma, é possível encontrar 3 tipos de aplicação:

  • Tesouro Selic: a remuneração segue a taxa Selic — taxa básica de juros da economia brasileira;
  • Tesouro Prefixado: a rentabilidade apresenta uma taxa fixa;
  • Tesouro IPCA+: o rendimento segue o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — principal indicador da inflação no país — e apresenta uma taxa fixa.

Com o capital desses investimentos, o Governo Federal pode financiar as suas atividades e projetos, como infraestrutura, saúde, educação e segurança. Como se trata da instituição mais sólida do país, os títulos públicos têm o maior nível de proteção da renda fixa.

2. CDBs

Os certificados de depósito bancário (CDBs) são títulos emitidos por bancos com objetivo de arrecadar recursos para subsidiar suas operações. Assim, o dinheiro pode ser utilizado para oferecer produtos financeiros aos clientes, quitar dívidas ou investir no crescimento da instituição.

No que se refere à rentabilidade, os CDBs podem apresentar uma das 3 formas de remuneração:

  • prefixada: há uma taxa fixa, como 5% ao ano, 7% ao ano, etc.;
  • pós-fixada: segue um índice de referência do mercado, geralmente o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) — taxa com valor semelhante à Selic. Por exemplo, 100% do CDI;
  • híbrida: é a junção das rentabilidades anteriores, apresentando uma taxa fixa somada a um índice de referência — como o IPCA.

3. Debêntures

As debêntures são aplicações do subgrupo de títulos de crédito privado, pois são emitidas por empresas. Dessa maneira, os recursos levantados pela venda podem ser utilizados pelas companhias para quitação de débitos, projetos de expansão e financiamento das atividades.

As debêntures podem apresentar rentabilidade, prefixada, pós-fixada ou híbrida. Ademais, elas possuem algumas particularidades interessantes, como a forma de remunerar o investidor. Nas debêntures conversíveis, por exemplo, o investidor pode optar por receber o pagamento em ações da companhia.

Também há debêntures incentivadas, que apresentam isenção de Imposto de Renda. Isso acontece porque o dinheiro captado é direcionado para o financiamento de projetos de infraestrutura no país. Assim, o Governo retira a tributação como incentivo aos investidores. Interessante, não é?

4. Fundos de debêntures incentivadas

Você sabe o que são fundos de investimentos? Para entender o que são os fundos de debêntures e outros fundos de renda fixa, é necessário conhecer esse termo. Eles são veículos compostos pelo capital de diversos investidores.

Desse modo, os fundos funcionam como um tipo de condomínio de investimentos. Nele, um gestor profissional realiza a alocação dos recursos conforme a política definida. No caso dos fundos de debêntures incentivadas, o foco é investir nesses títulos.

Assim, ao comprar uma cota do fundo, você automaticamente investirá em um portfólio composto majoritariamente por debêntures incentivadas. No que se refere aos rendimentos do fundo, eles estão atrelados à rentabilidade dos títulos incluídos na carteira.

5. Fundo de investimento em direitos creditórios

Os fundos em direitos creditórios (FIDC) também são um tipo de fundo de investimento. Nesse caso, os recursos são aplicados em títulos de crédito lastreados em contas a receber de empresas, como duplicata, aluguéis, cheques etc.

Esses títulos são emitidos por securitizadoras. Elas são instituições que antecipam os recebíveis para outras empresas. Por exemplo, uma que companhia que realizou uma venda parcelada, mas precisa do dinheiro à vista, pode recorrer à securitizadora — que compra o direito creditório.

Assim, a empresa obtém o capital desejado, enquanto a securitizadora negocia a dívida com investidores, com uma rentabilidade predeterminada. Os FIDCs são compostos, principalmente, por títulos originados nesse tipo de transação. Porém, eles também podem ter recursos alocados em outros investimentos de renda fixa.

Neste artigo, você descobriu 5 investimentos de renda fixa que podem ser interessantes, a depender das suas necessidades. Agora, é possível ter dados que podem ajudar na sua busca por conhecimentos do mercado financeiro e, consequentemente, na elaboração de sua estratégia!

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