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Governança corporativa é um conceito essencial nas companhias que buscam prestar um bom serviço e ter destaque no mercado. Por isso, conhecer essa características, seus princípios e outras informações pode ajudar tanto empresários quanto investidores.

Apesar da importância, é comum que muitas pessoas não entendam realmente o que é a governança — ou não busquem esse conhecimento. Porém, quem quer demonstrar ou analisar uma boa gestão empresarial, deve se aprofundar no assunto.

Neste texto que a Lotus Capital preparou para você, será possível aprender o que é a Governança corporativa, suas finalidades e como ela funciona. Continue a leitura e entenda melhor a importância desse conceito!

O que é a Governança corporativa?

Como você viu, entender o conceito de Governança corporativa e suas implicações nos negócios é muito importante. Nesse sentido, pode-se defini-la como um conjunto de procedimentos, atitudes e normas que guiam a gestão de uma companhia.

O Instituto Brasileiro de Governança corporativa (IBGC) também conceitua a governança. Segundo o órgão, ela é um sistema através do qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas. Isso envolve os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.

Assim, não se pode reduzir a governança corporativa a um conjunto de normas que a empresa deve seguir. Ela também abarca práticas, costumes e relacionamentos entre os agentes envolvidos na gestão empresarial.

Tudo isso busca criar um fortalecimento da organização perante as pessoas interessadas, como acionistas e consumidores. Ademais, também serve para se adequar aos requisitos impostos pela fiscalização e regulamentação.

Outra característica importante da governança diz respeito aos agentes da empresa. Quando o negócio começa a crescer e ganhar mais espaço, é comum que tarefas de gestão sejam descentralizadas para outros profissionais.

Nesse cenário, é fundamental aplicar a governança corporativa. Com ela, todos os agentes devem estar em consonância com as práticas adotadas. Isso cria um costume e uma imagem da empresa, repassada a todos os envolvidos no negócio.

Quais são suas principais finalidades?

Após conhecer a governança corporativa, você pode se perguntar quais são suas principais finalidades. Foi possível perceber que o objetivo não é apenas estabelecer normas internas e cumprir a legislação, certo?

Com todas as práticas ligadas à governança, há diversos objetivos ao adotá-la. O primeiro é conseguir mais eficiência na gestão e no crescimento empresarial. Nesse sentido, ela funciona como uma forma de potencializar resultados.

Isso acontece, principalmente, pela valorização da imagem da companhia e pela diminuição de problemas administrativos. Além disso, a redução de fraudes e procedimentos conflituosos contribuem para a eficiência.

Significa que a aplicação da governança corporativa também evita escândalos, como os casos de corrupção. Afinal, quando práticas ilegais são realizadas pela companhia, apesar de haver uma vantagem momentânea, há prejuízos no longo prazo.

Por outro lado, mostrando que a empresa adota práticas sadias e cumpre estritamente normas de governança, há maior atração de investidores. Essa característica, inclusive, é muito buscada por quem tem interesse em fazer aportes em negócios.

Nesse cenário, a governança é uma prática que contribui para a perenidade da empresa. Ou seja, quem busca investimentos de longo prazo para acompanhar valorizações com o tempo avalia essa característica.

Quais são os 4 pilares da Governança Corporativa?

Para entender completamente a governança corporativa é fundamental conhecer os quatro pilares da governança corporativa fundamentais. Eles são a transparência, a equidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa.

Saiba mais sobre cada um a seguir:

Transparência

O primeiro pilar da governança é a transparência. Essa prática visa disponibilizar informações de fácil acesso a todos os interessados. Aqui, não estamos falando somente naquelas obrigatórias por lei, como o balanço patrimonial.

Na verdade, todos os dados que podem ser de interesse de investidores, clientes, fornecedores e autoridades devem ser transparentes. Dessa maneira, será possível acompanhar a tomada de decisão e a adoção de condutas éticas no negócio.

Equidade

Já a equidade diz respeito ao tratamento equânime de todos os agentes da empresa e terceiros que se relacionam com a companhia. Isso significa que não se deve ter benefícios ou informações privilegiadas em determinados cargos.

Com a equidade, será possível garantir restrições de autonomia, para que as decisões importantes sejam feitas por todos de direito. Assim, os rumos do negócio não ficam atrelados apenas ao comando de executivos e grandes acionistas.

Prestação de contas

A prestação de contas também é conhecida pelo termo accountability. Segundo esse pilar, é essencial que os agentes responsáveis pela governança prestem contas e tornem públicas as informações sobre a área.

Assim, é possível fazer relatórios e documentações com dados claros e objetivos sobre o negócio. Além disso, as informações devem ser divulgadas em um período relevante para a avaliação da governança na empresa.

Responsabilidade corporativa

Por fim, a responsabilidade corporativa também é um pilar da governança. Ela se refere ao respeito pelo ambiente e à comunidade em que a empresa está inserida, contribuindo para o fortalecimento desses fatores.

Logo, a empresa precisa se preocupar em manter boas relações com colaboradores e comunidade e contribuir para seu crescimento. Ademais, é fundamental que ela seja responsabilizada caso gere problemas.

Como funciona a governança corporativa?

Agora que você conhece os pilares da governança corporativa, deve entender como ela funciona na prática. Afinal, o que a companhia precisa fazer para que essas práticas estejam presentes na rotina empresarial?

A primeira atitude é estabelecer regras. É interessante criar um manual de conduta que envolva todos os colaboradores e agentes, inclusive sócios e controladores. Essas regras devem incorporar tanto rotinas internas como responsabilidades e punições.

Depois, é fundamental que se faça auditorias com frequência. Desse modo, será possível verificar se as regras são cumpridas — e podem ser aplicadas as sanções necessárias em caso de problemas. Isso garante que as normas estabelecidas realmente serão respeitadas.

Por fim, também é preciso ter total transparência sobre as regras combinadas e demonstração de resultados. Assim, a empresa conseguirá dar publicidade a seus atos, além de tornar a gestão mais confiável ao público.

Qual a importância da governança corporativa para investidores?

Como você viu, a governança corporativa tem papel fundamental na transparência, desenvolvimento e solidez de uma empresa. Por isso, investidores que buscam participar de companhias listadas na bolsa de valores precisam conhecer esse conceito.

Inclusive, a própria bolsa de valores brasileira (B3) tem, estabelecidos, diferentes níveis de governança corporativa. Quanto mais elevado o nível de governança de uma empresa listada, maior tende a ser o interesse do investidor que visa investir em boas empresas para o longo prazo.

Conseguiu entender a importância da governança corporativa? Para empresas, essa é uma maneira de conquistar a confiança dos investidores e do mercado como um todo. Para investidores, é um indicador importante de transparência e consistência de uma companhia. Por isso, vale a pena entender o conceito.

Ficou interessado em conhecer melhor os investimentos focados em governança corporativa? Então fale com um assessor da Lotus Capital!

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