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Além de acumular patrimônio para usufruir junto à sua família, é igualmente importante encontrar formas de proteger esses recursos, não é mesmo? Dessa forma, é possível garantir que eles perdurem por gerações. Nesse sentido, o planejamento sucessório familiar tem um papel relevante.

Essa ferramenta serve para otimizar a transferência dos seus bens para os herdeiros. Portanto, ao criar uma estrutura eficiente, é possível realizar uma sucessão mais tranquila e eficaz para sua família.

Quer saber mais sobre o tema? Nós, da Lotus Capital, vamos ajudá-lo. Neste artigo, você entenderá como funciona o planejamento sucessório familiar e poderá conferir 4 dicas para fazer o seu.

Acompanhe a leitura!

O que é e qual a importância do planejamento sucessório familiar?

O planejamento sucessório familiar é um instrumento financeiro que estrutura a partilha dos seus bens com os herdeiros. Dessa maneira, em caso de falecimento, o patrimônio será distribuído da forma como você estabelecer.

Logo, um dos objetivos de realizar o planejamento sucessório é evitar conflitos familiares em torno desses bens. Ainda, o uso do instrumento serve para proteger seu patrimônio da desvalorização.

Isso acontece porque o processo de sucessão costuma ser burocrático quando não há uma organização prévia, especialmente pela necessidade do inventário. Como consequência, os bens ficam parados até que todos os aspectos sejam resolvidos — e o planejamento sucessório ajuda a acelerar essa etapa.

Essa ferramenta também atua para reduzir custos tributários que podem incidir sobre a transferência. Afinal, a montagem dessa estrutura possibilita encontrar incentivos legais para facilitar a sucessão dos bens.

Quais as alternativas para ele?

Como você viu, o planejamento sucessório familiar é uma prática que traz benefícios para a transferência dos seus bens. Assim, é interessante saber quais são as alternativas viáveis para esse instrumento.

Que tal descobrir quais são as principais ferramentas de sucessão? Confira!

Holding familiar

A criação de uma holding familiar está entre as estratégias mais comuns para o planejamento sucessório. Essa é uma empresa criada em torno de um grupo familiar e que serve para facilitar a administração dos recursos.

Nesse caso, há a constituição de uma estrutura jurídica para receber todo o patrimônio da família, o que facilitará o acesso dos bens pelos herdeiros. Ademais, as holdings familiares servem para reduzir a carga tributária que pode incidir sobre os recursos.

Testamento

O testamento é mais uma alternativa viável para o planejamento sucessório. Ele é um documento que permite explicitar seus desejos e suas expectativas sobre a partilha dos bens entre os herdeiros.

Contudo, existe a regra que determina que 50% dos bens devem ser transferidos para herdeiros legais — como cônjuges, descendentes e ascendentes. Assim, você poderá dispor da metade restante para dividir entre outras pessoas.

Seguro de vida

A contratação de um seguro de vida também pode servir para seu planejamento sucessório, sabia? Esse é um produto financeiro que indeniza os beneficiários do contrato diante do falecimento ou invalidez do segurado.

O seguro de vida também se destaca por dar liberdade para você escolher os beneficiários que quiser no contrato. Além disso, os recursos que ficam disponíveis por meio dele não serão incluídos no inventário — o que acelera a liberação do dinheiro.

Doações em vida

Outra possibilidade para o planejamento sucessório é a doação dos bens em vida. Isto é, a ideia é que você mesmo inicie a transferência do seu patrimônio para os herdeiros.

As doações também podem acontecer com reserva de usufruto. Nesse caso, você continuará desfrutando daquele patrimônio até falecer. Dessa maneira, os herdeiros não poderão acessar o bem sem a sua autorização. Interessante, concorda?

4 Dicas para fazer o planejamento sucessório familiar

Agora que você conheceu as alternativas para o planejamento sucessório familiar, pode estar curioso para saber como construir o seu. Nesse sentido, existem 4 dicas para colocar em prática e iniciar esse processo.

Vamos lá?

1. Inicie o processo com antecedência

A primeira dica para fazer seu planejamento sucessório é começar o processo com antecedência. Afinal, como você viu, ele é um instrumento relevante para proteger seu patrimônio e agilizar a transferência de bens. Por isso, é interessante montá-lo desde cedo, combinado?

Para dar início, analise quais são as obrigações legais relacionadas à distribuição de bens — como os tributos e as parcelas para os herdeiros legais. Ademais, você poderá selecionar o instrumento mais adequado para os seus objetivos.

2. Mapeie todo o patrimônio

Após definir quais alternativas serão utilizadas para viabilizar a transferência dos bens, você deve iniciar o mapeamento do seu patrimônio. O levantamento precisa englobar todas as suas posses, desde os bens até os investimentos no mercado financeiro, por exemplo.

Além de gerar clareza sobre a distribuição, o ato de mapear seu patrimônio colabora para você tomar decisões mais inteligentes sobre a divisão. Essa prática também pode agilizar eventuais montagens de inventário no futuro.

3. Defina os beneficiários e os inclua no planejamento

A terceira dica para criar seu planejamento sucessório é definir quais serão os beneficiários. Ou seja, quem serão os herdeiros que receberão os bens após seu falecimento — ou ainda em vida, caso você opte pode fazer doações.

Pode ser interessante contar com a participação dos herdeiros durante esse processo de definição. A criação do canal aberto de diálogo possibilita que você entenda as necessidades de cada um e faça a divisão de maneira mais adequada.

Além disso, a partir do momento em que todos estejam cientes da divisão, há uma redução considerável nas chances de conflitos futuros. Logo, a transferência acontecerá de maneira mais eficaz.

4. Use uma estrutura jurídica

Chegando até aqui, você já entendeu que existem diversos instrumentos para fazer seu planejamento sucessório, certo? Nesse sentido, é possível destacar as vantagens da criação de uma estrutura jurídica para o patrimônio — como a holding familiar.

Isso acontece porque ela despersonaliza todo o patrimônio da família e cada membro atuará como sócio da empresa. Dessa maneira, ela é uma estrutura que otimiza a gestão dos recursos e é benéfica para o planejamento tributário por permitir a redução legal de impostos — chamada de elisão fiscal.

Nesse sentido, é vantajoso contar com suporte profissional para criar a holding familiar. O apoio qualificado facilita a montagem dessa infraestrutura e melhora a administração do patrimônio.

Como você acompanhou, o planejamento sucessório familiar é essencial para a transferência dos bens e até para a proteção do patrimônio. Com essas 4 dicas, você pode colocá-lo em prática e aproveitar os benefícios que esse plano oferece.

Essas dicas foram úteis para você? Se precisar de ajuda para entender mais sobre o mercado financeiro, conte com nosso suporte na Lotus Capital!

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