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Quem procura investimentos com foco em planejar a aposentadoria tende a ter dúvida entre duas alternativas: Previdência Privada ou  Tesouro Direto? Apesar de serem aportes que podem servir a esse objetivo, existem diferenças importantes entre eles.

Dessa forma, é fundamental conhecer o funcionamento de cada investimento e suas principais características, além de saber para quais investidores eles costumam ser indicados. Assim, você poderá compor sua carteira com alternativas que se alinham às suas preferências e fazem sentido para a meta de se aposentar.

A seguir você entenderá o que é a Previdência Privada e o Tesouro Direto., quais são as suas vantagens e desvantagens e descobrirá como escolher entre eles.  Não perca!

O que é a Previdência Privada e como funciona?

A Previdência Privada é uma modalidade investimento bastante utilizada para a aposentadoria. No entanto, ela não serve apenas a esse propósito. Essa alternativa também costuma fazer sentido para outros objetivos de longo prazo que demandam aportes recorrentes.

Em relação ao funcionamento, a Previdência Privada se dá em duas fases: a acumulação e o resgate. Na primeira delas, o investidor realiza aportes para acumular dinheiro durante os anos. O foco é aumentar o valor investido e buscar rendimentos.

Para isso, os recursos são alocados no fundo de Previdência, que funciona de maneira muito parecida com outros fundos de investimento. Portanto, ele é uma carteira coletiva administrada por um gestor profissional, conforme as estratégias predefinidas.

Assim, os investidores não têm poder de decisão sobre o portfólio do fundo. Contudo, você pode escolher planos de Previdência Privada que sigam uma estratégia alinhada às suas preferências. Nesse sentido, existem fundos mais conservadores ou mais arrojados, por exemplo.

Depois do período de acumulação de capital, o investidor poderá fazer o resgate do dinheiro investido — acrescido da rentabilidade obtida. Essa é a segunda fase da Previdência Privada. Nela, é possível fazer o resgate de uma só vez ou obter uma renda passiva frequente.

Tipos de planos de Previdência

Ao entender a Previdência Privada é preciso ficar atento aos planos de Previdência que existem. Eles se diferenciam, especialmente, em relação à tributação do investimento. É possível escolher entre o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

O PGBL costuma beneficiar quem realiza a declaração completa de Imposto de Renda (IR). Isso acontece porque é possível deduzir até 12% da renda bruta anual em relação aos pagamentos feitos ao plano. Contudo, no resgate, a alíquota de IR é aplicada sobre todo o valor resgatado.

Já o VGBL não permite que haja deduções na declaração de Imposto de Renda, tornando essa alternativa mais alinhada a quem opta pela declaração simplificada. Entretanto, a alíquota do IR no resgate será aplicada somente sobre os rendimentos obtidos.

O que é o Tesouro Direto e como funciona?

Outros investimentos que atraem muitas pessoas com foco na aposentadoria são os títulos públicos do Tesouro Direto. Essa é a plataforma que permite a negociação das aplicações emitidas pelo Tesouro Nacional.

Dessa maneira, por meio do Tesouro Direto você poderá investir em diversos títulos públicos. Essas aplicações são investimentos de renda fixa emitidos pela União, e servem para captação de recursos.

Logo, se você investir em um título público, na prática, estará emprestando dinheiro ao Tesouro Nacional. Em contrapartida, o Governo promete o pagamento de juros no momento do resgate. Assim, você terá direito a uma rentabilidade previamente combinada.

Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto são divididos em três tipos, conforme sua lógica de rendimento. Confira como eles funcionam:

  • Tesouro Prefixado: esse título utiliza uma rentabilidade prefixada, identificada como um percentual anual. Por exemplo: 12% ao ano;
  • Tesouro Selic: essa é uma modalidade pós-fixada do Tesouro Direto. A sua rentabilidade é atrelada à taxa Selic, a taxa básica de juros brasileira;
  • Tesouro IPCA+: ele possui rentabilidade híbrida, que segue o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais um percentual fixo. Por exemplo: IPCA + 5% ao ano.

Além da rentabilidade, os títulos se diferenciam por outras características, como prazos de vencimento e aportes mínimos. Ainda, determinadas alternativas podem ter pagamento de juros semestrais, garantindo uma renda passiva frequente ao investidor.

Quais são as vantagens e riscos de cada alternativa?

Agora que você já conhece a Previdência Privada e os títulos do Tesouro Direto, fica mais fácil entender as vantagens e os riscos de cada alternativa. Com essas informações é possível tomar uma decisão de investimento mais embasada para sua aposentadoria.

Em relação às vantagens, os principais benefícios do Tesouro Direto são a praticidade para os aportes e a alta segurança que os títulos proporcionam. Para realizar o investimento em títulos públicos basta ter conta em um banco de investimentos e utilizar a plataforma disponibilizada.

O aporte inicial nessas aplicações também costuma ser bastante acessível, o que facilita o começo dos seus investimentos e traz personalização. Afinal, você pode realizar investimentos com a frequência que desejar, na alternativa que mais fizer sentido para seu caso.

Ainda, o risco de crédito dos títulos públicos é muito baixo, tendo em vista que os pagamentos são garantidos pelo próprio Tesouro Nacional. No entanto, para quem busca um investimento mais arrojado, pode ficar frustrado com a rentabilidade — que é limitada.

Por sua vez, a Previdência Privada se destaca pela sua flexibilidade, já que é possível encontrar diversos planos, para diferentes perfis de risco. Além disso, esse investimento favorece a constância, devido a seus aportes recorrentes.

Porém, a Previdência pode trazer riscos mais acentuados, a depender da alternativa escolhida. Afinal, fundos mais arrojados se expõem mais à volatilidade do mercado. Além disso, não há garantias do Tesouro Nacional ou do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Previdência Privada ou Tesouro Direto: qual é a melhor opção?

Depois de entender as principais vantagens e riscos da Previdência Privada e dos títulos do Tesouro Direto, você deve estar se perguntando qual é a melhor opção para sua aposentadoria, não é mesmo? Contudo, não existe uma resposta geral para essa pergunta.

Na verdade, cada decisão de investimento depende de seu perfil de investidor e das suas estratégias. Ainda, é preciso considerar os prazos e sua capacidade para o aporte. Logo, cabe apenas a você avaliar qual alternativa pode ser mais interessante.

Além disso, vale saber que é possível realizar investimentos nas duas alternativas. Dessa forma, você consegue aliar a segurança do Tesouro Direto e a diversidade da Previdência Privada, por exemplo, diversificando a sua carteira de longo prazo.

Agora você já sabe como escolher entre a Previdência Privada ou o Tesouro Direto para seus planos de aposentadoria! Não esqueça de sempre considerar o seu perfil de investidor e avaliar todas as características dessas alternativas antes de realizar os aportes.

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