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Desenvolver uma estratégia alinhada com seus objetivos é fundamental para aumentar suas chances de sucesso no mercado financeiro, não é mesmo? Por isso, vale a pena ter atenção aos processos de rebalanceamento da sua carteira de investimentos.

A prática é importante para que você possa manter seu portfólio equilibrado e acompanhar os seus resultados. No entanto, o processo de rebalanceamento da carteira envolve etapas que podem deixar diversos investidores em dúvidas, mas existem práticas que podem ajudar nessa tarefa.

Quer saber mais sobre o tema? Neste artigo você conhecerá 3 dicas para rebalancear a sua carteira de investimentos em 2022. Boa leitura!

O que é o rebalanceamento de carteira?

Identificar seu perfil de investidor e traçar objetivos são dois passos essenciais para iniciar suas movimentações no mercado financeiro, certo? Isso acontece porque eles orientam o processo de montagem da sua carteira.

Desse modo, será possível ter uma melhor compreensão sobre quais ativos e títulos você terá e como será a divisão do seu portfólio. Por exemplo, um investidor moderado poderá definir uma estratégia com 60% do capital na renda fixa e 40% na variável.

Entretanto, essas porcentagens podem variar ao longo do tempo, de acordo com a volatilidade do mercado. Assim, caso as ações nas quais ele invista apresentem boa performance em determinado período, a renda variável pode ocupar uma maior parcela da carteira.

Imagine que a divisão do portfólio passe a ser 50%-50% entre renda fixa e variável. Na prática, o investidor pode não ficar confortável com a maior exposição à renda variável, concorda?

Nesse sentido, o rebalanceamento de carteira consiste no processo de reequilibrar os investimentos para que eles mantenham o alinhamento com a estratégia.

O mesmo vale em um período de queda na bolsa. Nesse cenário, é natural que seus investimentos em renda fixa passem a representar uma parcela maior na carteira. Assim, pode ser interessante rebalancear para evitar descompasso com seu planejamento.

Essa prática também acontece com diversos índices do mercado. Por exemplo, o Ibovespa, principal indicador de desempenho da bolsa de valores do Brasil, faz o rebalanceamento a cada 4 meses. Nesses casos, o objetivo é garantir que ele permanecerá contendo ações que cumpram os critérios de elegibilidade do índice.

Por que fazer o rebalanceamento da carteira regularmente?

Entendeu o que é o processo de rebalanceamento de carteira? Agora é preciso saber a importância de fazê-lo regularmente.

Veja quais são os principais motivos para isso!

Analisar resultados

Fazer o rebalanceamento da carteira regularmente é fundamental para acompanhar os resultados da sua carteira. Afinal, é preciso entender se a estratégia de investimentos adotada está sendo suficiente para mantê-lo próximos dos seus objetivos, concorda?

Essa compreensão será essencial para que você possa fazer movimentações mais acertadas no mercado. Além disso, ela permite que você compare o desempenho da sua carteira no longo prazo — colocando os números em perspectivas com os ciclos do mercado.

Acompanhar o mercado

O rebalanceamento também é importante para acompanhar o mercado. Isso é necessário porque existem diversos fatores externos que podem impactar seus resultados — como a situação econômica do país.

Portanto, ao monitorar o mercado, você poderá entender melhor os contextos da economia — tanto nacional quanto global — e fazer suas movimentações de acordo com elas. Desse modo, será possível aproveitar oportunidades quando surgirem ou proteger sua carteira, se necessário.

Controlar os riscos

Outro motivo para adotar o rebalanceamento é controlar os riscos da sua carteira. Como você viu, as oscilações do mercado podem fazer com que as proporções mudem com o passar do tempo. Logo, seu patrimônio pode estar exposto a riscos acima do tolerado em sua estratégia.

Embora os resultados positivos em renda variável sejam vantajosos em um primeiro momento, você deve lembrar que não há garantias de manter os lucros no futuro. Assim, quanto mais exposto você estiver, maiores serão os riscos de ter perdas também.

Dessa forma, é essencial fazer o rebalanceamento regularmente para manter sua carteira equilibrada. Consequentemente, você minimiza as chances de enfrentar cenários que não faziam parte do seu planejamento.

3 Dicas para rebalancear a carteira de investimentos em 2022

Agora que você conheceu os principais detalhes sobre o rebalanceamento da carteira, é preciso saber como executar o processo. Existem 3 dicas para auxiliá-lo.

Confira!

1.     Estabeleça prazos para análise da carteira

A primeira dica é estabelecer um prazo para conduzir o rebalanceamento. Ou seja, você não precisa esperar uma mudança brusca no mercado para analisar os resultados e verificar como está o equilíbrio dos seus investimentos.

Ao mesmo tempo, não é indicado rebalancear com frequência muito alta (mensalmente, por exemplo). O ideal é pensar em um período que seja sustentável para você. Com essa definição, verifique as porcentagens de composição da sua carteira na frequência programada.

Ao fazer o rebalanceamento, você pode manter percentuais fixos. Por exemplo, sempre ter 60% de renda fixa e 40% de renda variável. Porém, também é possível adotar um intervalo médio — como entre 50% e 60% de renda fixa e 40% e 50% de renda variável. O foco deve ser manter o alinhamento com seu perfil de risco.

Mesmo estabelecendo um prazo para a análise, vale ter em mente que você pode fazer outras avaliações a qualquer momento, caso sinta necessidade. A depender dos ciclos econômicos, pode ser vantajoso adiantar ou adiar o rebalanceamento.

2.     Avalie seus objetivos

Você também deve avaliar seus objetivos para rebalancear a carteira de investimentos. Afinal, é possível que suas metas e os prazos mudem entre os processos de rebalanceamento. Logo, a composição anterior da carteira pode não estar adequada para o seu novo planejamento.

A compreensão dos objetivos também auxilia no seu entendimento sobre as porcentagens ideais do portfólio. Assim, fica mais fácil entender se elas são a melhor maneira de alcançar suas metas. Com isso, você consegue adaptar ou modificar sua estratégia.

3.     Monitore o mercado

Por fim, a terceira dica para o rebalanceamento da carteira é monitorar o mercado. Como você viu, os seus resultados podem ser impactados por diversos cenários econômicos — tanto em nível nacional quanto global.

Então é importante entender novas tendências. Desse modo, fica mais fácil compreender os resultados que você obteve durante o período de análise e verificar se existem novas oportunidades a serem exploradas — dentro do seu perfil de risco e de modo adequado aos seus objetivos.

Como vimos, o rebalanceamento é indispensável para manter sua carteira de investimentos alinhada com seus objetivos financeiros e nível de tolerância ao risco. Portanto, é interessante colocar essas 3 dicas em prática para executar o processo com mais segurança.

Quer saber mais sobre estratégias de investimento? Conheça 8 dicas para otimizar sua tomada de decisão!

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